terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

O Pelicano na Maçonaria


Pelicano é uma ave aquática, grande, palmípede de bico longo e chato, com largo “papo” abaixo da mandíbula inferior, com fácil regurgitar. Segundo Mestre Mackey, em sua Enciclopédia da Maçonaria, na antiga seita cristã, o Pelicano era considerado o símbolo do Salvador. Isso devido antiga lenda que relata que essa ave dilacerando o peito, derrama seu sangue para seus filhotes.

A Igreja fez dele um símbolo, no qual ele assemelhava-se ao Salvador, derramando seu sangue por Ela (Igreja) e pela humanidade. Por associação de idéias, a Maçonaria fez do Pelicano algo semelhante: simbolizou-o como sendo a Maçonaria que derrama seus conhecimentos para seus Obreiros.

Dessa interpretação teológica, segundo Mestre N. Aslan, os místicos aplicaram outro significado considerando o Pelicano como o símbolo do próprio sacrifício que, posteriormente, se reflete em boas ações, como bônus do realizado.

Não é de se estranhar, portanto, que a Maçonaria nos seus Altos Graus (REAA) tenha adotado o Pelicano como Símbolo para o Grau de Cavaleiro Rosa-Cruz, grau eminentemente cristão.

O Pelicano é sempre representado no momento em que abre suas entranhas para alimentar seus filhotes. Por isso, na ‘joia” dos Cavaleiros Templários, ele é visto embaixo da Rosa-Cruz e do Compasso, que apóia as suas pontas sobre o quarto de círculo que sustenta seu ninho (Alec Mellor).

É considerado, também, o Símbolo da Caridade e do amor Materno (N. Aslan). Muitas outras interpretações simbólicas foram realizadas, principalmente pela Igreja católica, fazendo comparações com Jesus Cristo, mostrando mais uma vez que o pensamento do ser humano é livre e não tem limites.

M.'.I.'.Alfério Di Giaimo Neto
CIM 196017

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