sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A MAÇONARIA E A RELIGIÃO

(Autor desconhecido)

• A Maçonaria não é uma seita. 

• A Maçonaria não sustenta dogmas. 

• A Maçonaria não pretende substituir-se à religião de cada um. 


• A Maçonaria coloca-se imparcial entre todas as crenças religiosas e teorias filosóficas, e acima de todas as suas controvérsias, para fazer da liberdade de pensamento - o seu fundamento. 


• A Maçonaria deixa livre a cada um dos seus membros adotar e seguir a religião de sua eleição, sem que os outros nada tenham a censurar-lhe. 

• Aquele que chega à porta dos seus templos, a Maçonaria diz: "Tu serás aqui o único diretor da tua consciência". 

• Aquele que é conduzido entre as colunas de seus templos, a Maçonaria declara: "Aqui ninguém te interpelará pela tua crença, nem te injuriará por ela". 

• Aquele que toma lugar no seu recinto, a Maçonaria assegura: "A nobreza de tuas ações e a tua sinceridade dão-te o direito de seres aqui o único na tua crença. Se estiveres errado, talvez a verdade te ilumine, mas tu te encaminharás para ela livremente.

• Em matéria de religião, o principal dever do maçom é a prática da tolerância absoluta em relação às crenças alheias, no elevado intuito de a despeito dos seus antagonismos, aproximar todos os homens de boa vontade, sob a bandeira da Fraternidade. 

• No seio da Maçonaria, os homens de todas as religiões podem reunir-se sem hostilizarem-se e, numa atmosfera de paz e serenidade, trocar as suas idéias em busca do aperfeiçoamento moral da humanidade. 

• A Maçonaria é sempre a mãe carinhosa no meio das lutas fratricidas. 

• A Maçonaria é a mediadora dos interesses privados e das paixões pessoais em choque. 

• A Maçonaria é a única força capaz de apaziguar os ódios religiosos quando desencadeados. 

• Para deter os impulsos da sua natureza, o Maçom usa de dois freios: a império sobre si mesmo e a supressão dos maus instintos.
 
• É o único jugo que lhe impõe a associação: aquele que se rebela contra ele, é perjuro e, como tal, abandonado à sua sorte, depois de julgado maçonicamente. 

• A Maçonaria é a única associação que reúne, sob as suas abóbadas, os adeptos de todos os cultos para glorificarem, em comum, o Grande Arquiteto do Universo que é Deus, - idéia que encerra: na ordem física, a expressão do Equilibro Universal; na ordem intelectual, a Suprema Inteligência que tudo rege e prevê; e na ordem moral, a Justiça Imanente. 

• A Maçonaria não é adversária da religião; mas, antes, é a sua melhor cooperadora. 

• A Maçonaria quer a crença nos lares e nos Templos, respeitada e sem atritos com os sentimentos dissidentes. 

• Em matéria de política, a Maçonaria exige apenas que as minorias não sejam espezinhadas em seus direitos pela maioria dominante no Estado. 

• A Maçonaria bate-se pelo poder civil separado do ambiente religioso, a fim de que, por motivo de crença, não sejam tratados desigualmente cidadãos da mesma pátria, o que redunda em opressão ou tirania. 

• A Maçonaria não tolera a hipocrisia.
 
• A Maçonaria condena o fanatismo, a obsessão religiosa e carolice. 

• A Maçonaria combate sem tréguas a intolerância. 

• Maçom deve ser fiel e serviçal entre todos os homens, sejam eles cristãos, budistas, muçulmanos, judeus, espíritas ou livres-pensadores. Jesus Nazareno não se envergonhava da companhia de publicanos e gentios, por ser isto obra de misericórdia: - à sua imitação, procede a verdadeiro Maçom; e esta a sua lei máxima, por ser tudo obra da fraternidade. 


sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O clube dos 99

Era uma vez um rei muito rico. 

Tinha tudo. Dinheiro, poder, conforto, centenas de súditos. 

Ainda assim não era feliz.

Um dia, cruzou com um de seus criados, que assobiava alegremente enquanto esfregava o chão com uma vassoura.

Ficou intrigado.

Como ele, um soberano supremo do reino, poderia andar tão cabisbaixo enquanto um humilde servente parecia desfrutar de tanto prazer? 

- “Por que você está tão feliz?”, perguntou o rei.

- “Majestade, sou apenas um serviçal. Não necessito muito. Tenho um teto para abrigar minha família e uma comida quente para aquecer nossas barrigas”.

O rei não conseguia entender.

Chamou então o conselheiro do reino, a pessoa em que mais confiava.

- “Majestade, creio que o servente não faça parte do Clube 99″ 

- “Clube 99? O que é isso?”

- “Majestade, para compreender o que é o Clube 99, ordene que seja deixado um saco com 99 moedas de ouro na porta da casa do servente”.

E assim foi feito.

Quando o pobre criado encontrou o saco de moedas na sua porta, ficou radiante. Não podia acreditar em tamanha sorte. Nem em sonhos tinha visto tanto dinheiro.

Esparramou as moedas na mesa e começou a contá-las. 

-”…96, 97, 98… 99.”

Achou estranho ter 99.

Achou que poderia ter derrubado uma, talvez.

Provavelmente eram 100. Mas não encontrou nada. Eram 99 mesmo.

Por algum motivo, aquela moeda que faltava ganhou uma súbita importância.

Com apenas mais uma moeda de ouro, uma só, ele completaria 100. 

Um número de 3 dígitos! Uma fortuna de verdade.

Ficou obcecado por completar seu recente patrimônio com a moeda que faltava.

Decidiu que faria o que fosse preciso para conseguir mais uma moeda de ouro. Trabalharia dia e noite. Afinal, estava muito perto de ter uma fortuna de 100 moedas de ouro. Seria um homem rico com 100 moedas de ouro.

Daquele dia em diante, a vida do servente mudou.

Passava o tempo todo pensando em como ganhar uma moeda de ouro.

Estava sempre cansado e resmungando pelos cantos.

Tinha pouca paciência com a família que não entendia o que era preciso para conseguir a centésima moeda de ouro.

Parou de assobiar enquanto varria o chão. O rei percebeu essa mudança súbita de comportamento e chamou seu conselheiro.

- “Majestade, agora o servente faz, oficialmente, parte do Clube 99″.

E continuou:


- “O Clube dos 99 é formado por pessoas que têm o suficiente para serem felizes, mas mesmo assim não estão satisfeitas.

Estão constantemente correndo atrás desse 1 que lhes falta.

Vivem repetindo que se tiverem apenas essa última e pequena coisa que lhes falta, aí sim poderão ser felizes de verdade. Majestade, na realidade é preciso muito pouco para ser feliz. Porém, no momento em que ganhamos algo maior ou melhor, imediatamente surge a sensação que poderíamos ter mais.

Com um pouco mais, acreditamos que haveria, de fato, uma grande mudança. Só um pouco mais.

Perdemos o sono, nossa alegria, nossa paz e machucamos as pessoas que estão a nossa volta. E o pouco mais, sempre vira… um pouco mais.

O pouco mais é o preço do nosso desejo.”

E concluiu:

--- “Isso, Majestade… é o Clube dos 99"

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Mensagem de aniversário


Este mês nosso blog completa seu primeiro ano no ar...

Gostaria de agradecer ao ex-Venerável Irm.'.Fábio Zambrano e ao atual
Irm.'. José Lauro pela confiança e por darem liberdade para as publicações.

Agradeço também aos meus queridos IIrm.'. da A.'.R.'.L.'.S.'. Luz e Fraternidade 
pelo incentivo, pelas participações ativas e as importantes contribuições.

Aproveito para agradecer todos os IIrm.'. das diversas Lojas, Obediências,
cidades e países que tem feito deste blog um espaço de reflexão e aprendizado Maçônico.
Foram centenas de trabalhos e artigos e mais de oito mil visualizações. São vários
os depoimentos de Irmãos que utilizam textos do blog para apresentarem em
suas Lojas.

Esperamos poder continuar contribuindo com trabalhos e artigos que respeitam as nossas leis e sigilo.

Que o G.'.A.'.D.'.U.'. nos de força para continuar contribuindo para 
o lapidar constante de nossa P.'. B.'.

O Irm.'. que puder contribuir é só encaminhar seu trabalho para o email
luzefraternidade3926@gmail.com

Um TFA a todos, 

Irm.'. Marcelo Fonseca