domingo, 31 de março de 2013

Ação da Maçonaria Poços-caldense

Encabeçada pelo Pod.'. Irm.'. Gustavo Tiveron Opípari obreiro da A.'.R.'.L.'.S.'. Luz e Fraternidade, foi realizada uma campanha para doação de cadeiras de rodas para o Asilo Monsenhor Alderigi da vizinha cidade de Santa Rita de Caldas.

O asilo atende mais de 80 idosos e não recebe ajuda de nenhum órgão público. Conta apenas com o auxílio de abnegadas pessoas e doações diversas feitas pela comunidade.

Através da união de todas as Lojas Maçônicas de Poços de Caldas, sendo elas: A.: R.: L.: S.:  Estrela Caldense,  A.: R.: L.: S.: Timoneira do Sul de Minas,  A.: R.: L.: S.: Luz e União,   A.: R.: L.: S.:  Cavalheiros do Planalto,  A.: R.: L.: S.: Fênix do Planalto (fez também a doação de cobertores),  A.: R.: L.: S.: Luz e Fraternidade e  A.: R.: L.: S.:  Acadêmica Templários da Serra de São Domingos, foram doadas 8 cadeiras de rodas novinhas para o asilo.

Este ato singelo de agradecimento aos idosos, pessoas que ajudaram a construir o nosso país e hoje são relegadas a segundo plano pelo Estado e por muitas famílias.

PARABÉNS A MAÇONARIA DE POÇOS DE CALDAS POR ESTE ATO DE AMOR E SOLIDARIEDADE!!!


Nota de agradecimento do Irm.'. Tiveron


"Primeiramente meus sinceros agradecimentos aos Poderosos e Amados  Irmãos e as Lojas Maçônicas de Poços de Caldas, que me ajudaram com muita dedicação, carinho estas doações. 

Sendo as seguintes Lojas Maçônicas A.: R.: L.: S.:  Estrela Caldense,  A.: R.: L.: S.: Timoneira do Sul de Minas,  A.: R.: L.: S.: Luz e União,   A.: R.: L.: S.:  Cavalheiros do Planalto,  A.: R.: L.: S.: Fênix do Planalto,  A.: R.: L.: S.: Luz e Fraternidade e  A.: R.: L.: S.:  Acadêmica Templários da Serra de São Domingos,  pela doação das cadeiras de rodas ao Asilo Monsenhor Alderigi  da cidade de Santa Rita de Caldas MG, e  também a   A.: R.: L.: S.: Loja Fênix do Planalto pelos cobertores doados. 

Parabéns a todos os irmãos  pela união e gesto de amor ao próximo. Estou muito feliz de poder estar convivendo e aprendendo e comungando  desta união fraternal.

Devemos lembrar que nunca estamos sozinhos, pois  sempre em nossa volta  estamos acompanhados de homens livres, de bom costume e verdadeiros amigos que são nossos  Anjos de Guarda, e certamente são  enviados pelo nosso G.: A.: D.: U.:  para nos ajudar, amparar e aliviar nossas dores e necessidades.

Hoje apenas tenho que agradecer aos céus pelas bênçãos que recebemos e continuarmos  com a certeza de que Deus está sempre nos iluminando e nos direcionados no verdadeiro caminho da fraternidade, amor ao próximo e beneficência aos mais necessitados. 

 Conseguimos neste  dia realizarmos  um gesto de amor, receber  um sorriso  e sentir  que podemos ser  muitos úteis à todos que precisam de nós.

Não devemos pensar de aonde veio,  para quem vai, o mais importante disso tudo é que devemos dar amor, carinho, respeito, proteger sempre os mais necessitados e indefesos, os nossos idosos e crianças.
Hoje temos a certeza, tranquilidade e a paz em nossos corações por ter comprido esta meta. E devemos continuar com outras.

Desejo que abençoes do nosso Criador esteja sempre em nossas vidas e neste Domingo de Páscoa que a ressurreição seja de muita paz, alegria, união a toda família de cada um dos Irmãos e a toda família Maçônica. 

Devemos sempre nos lembrar que, todos os dias temos de estar com o coração aberto para sentir, ouvir e darmos continuidade no caminho da nossa Ordem que é a Liberdade , Igualdade e Fraternidade, para que possamos permanecer unidos dentro e fora das nossas colunas, estreitando a nossa Irmandade e desbastando sempre a nossa Pedra Bruta".

Fraternalmente,
Irmão Tiveron  CIM  267271
TFA



FOTOS







sexta-feira, 29 de março de 2013

A Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade


Marcelo Fonseca (ARLS Luz e Fraternidade)


A Maçonaria e a relação entre os maçons se alicerçam em três pilares fundamentais: a Liberdade, a Igualdade e a Fraternidade. Atribuído ao filosofo Jean Jaques Rousseau, tal lema norteou os eventos ocorridos na passagem dos séculos XVIII e XIX em especial a Revolução Francesa. Neste contexto, governos Absolutistas foram derrubados, as relações entre metrópoles e colônias foram alteradas e movimentos inspirados nos ideais revolucionários se espalharam pelo mundo.

Tais princípios também inspiraram a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão que por sua vez foram a base da Declaração Universal dos Direitos Humanos promulgada pela ONU, em 10 de dezembro de 1948.

A analisarmos separadamente cada pilar da tríade, temos a possibilidade de uma reflexão profunda e filosófica de cada um dos conceitos que a compõe e observarmos o peso que estas três palavras possui; aqui de forma resumida.

A Liberdade pode ser compreendida nos diferentes planos do ser: no moral, intelectual, social e político. Ser Livre é não sofrer qualquer coação ou interferência forçada em sua vida e zelar pela autonomia intelectual. É não ser escravo ou submisso a paradigmas ou dogmas impostos. É ser capaz de refletir sobre o que lhe faz bem ou mal. A Liberdade política e econômica foi e é a principal bandeira do capitalismo e dos líderes que insurgiram contra as metrópoles europeias e proclamaram a independência de diversos países como na América.

A Igualdade está relacionada ao tratamento que todos os homens devem ter perante a lei e a justiça. É a identidade essencial de todos os homens em termos de direito e dignidade como pessoa humana. Interessante observar que na maçonaria, a igualdade não pressupõe homogeneidade. Ou seja, somos iguais em direitos e deveres, mas temos a liberdade de pensamento desde que não gere desarmonia entre os IIr.’. Do ponto de vista político e econômico, a igualdade está atrelada aos princípios socialistas.

O terceiro pilar, o da Fraternidade considero o mais importante. Quando analisamos as relações políticas e econômicas percebemos que o capitalismo defende o ideal da liberdade ou liberalismo, já o socialismo prega a igualdade e em ambos os casos, pouco se fala sobre as relações fraternas entre os homens.

A Maçonaria aspira à união entre seus membros pelo laço da fraternidade, qualquer que seja sua nacionalidade, crença ou etnia. No entanto, a relação fraterna pressupõe alguns aspectos fundamentais como a solidariedade, a tolerância, a participação, respeito, a crítica propositiva, o saber falar e o saber ouvir.  Em uma confraria os laços sólidos de amizade e fraternidade são construídos diariamente e não se devem restringir apenas as poucas horas que passamos juntos por semana.

A ordem maçônica é permeada de símbolos e alegorias. Entretanto, estas três palavras não devem ser entendidas apenas como simbólicas. Devem, na medida do possível, sempre ser colocadas em prática. Desta forma, lapidaremos nossa P.’.B.’. e fortaleceremos a Egrégora que nos conduz pela senda maçônica.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Jesus

Irmão Marcelo Branco

O MENINO DA GALILEIA

De todas as pessoas conhecidas, vivas ou mortas, Jesus é a mais influente!
Seu nascimento foi e ainda é considerado um acontecimento importante. Ao ser criada a cronologia atualmente adotada no mundo, escolheu-se o ano presumido desse nascimento como sendo o primeiro. A decisão, entretanto, não foi muito precisa. Não se conhece o exato ano em que Jesus nasceu. Ainda hoje, vários aspectos da chegada de Jesus ao mundo, de sua vida e de sua morte permanecem envoltos em mistério e divergência. No entanto, ele exerceu profunda influência sobre a história da humanidade.

Jesus era judeu, em raça, cultura e religião. O termo “judeu” vem de “Judá”, território que ocupava metade da estreita faixa de terra à margem do Mar Mediterrâneo, há muito conhecida como Palestina. Os ancestrais de Jesus tinham vivido em outro lugar, tradicionalmente conhecidos como hebreus, cujo significado é “povo que atravessou”, eles eram em essência viajantes.

Os judeus, vivessem onde vivessem, consideravam Jerusalém a Terra Santa. No alto da montanha, com uma fonte permanente de água pura, podia ser facilmente fortificada. Depois de capturada para os hebreus pelo rei Davi, por volta do ano 1000 a.C., tornou-se o local do Grande Templo, a edificação mais suntuosa do mundo ocidental. Construído pelo rei Salomão, filho de Davi, transformou-se no centro da religião judaica. Ali, as orações e sacrifícios podiam ser oferecidos a Deus, e palavras sagradas eram lidas em voz alta pelo Sumo Sacerdote e seus auxiliares. Como os judeus acreditavam em um só Deus, o templo de Jerusalém era seu único santuário, é provável que não houvesse na Europa local de peregrinação impregnado de tanto respeito. Foi lá que teve origem a crise final da vida de Jesus, a rápida sucessão de eventos que culminou em sua morte.

Com a morte do rei Salomão, seu reinado foi dividido em dois: Israel ao norte e Judá ao sul. Em 587 a.C., os poderosos babilônios conquistaram Jerusalém, em um dos eventos traumáticos na longa história de um povo que suportou vários infortúnios e desastres. Muitos dos judeus mais influentes foram deportados para a Babilônia. No exílio refletiram sobre suas desventuras e se perguntaram se teriam ofendido tanto a Deus para merecerem tal castigo.

Em menos de meio século os persas tomaram a Babilônia e a maioria dos judeus pôde retornar a sua terra onde, por volta de 520 a.C. começou a reconstrução do templo. Em 142 a.C., depois de viver sob uma sucessão de soberanos estrangeiros e afinal, sob um regime de cultura grega, o povo judeu recuperou sua terra. Durante quase 80 anos gozou de independência, mas logo a perderia, voltando a ser independente apenas no século 20.

A CONQUISTA DOS ROMANOS

Em 63 a.C. os romanos invadiram a Palestina. Donos do maior e mais diverso império do mundo, eles conferiam certa independência às colônias, desde que fossem submissas, obedientes e pagassem seus impostos. Os romanos escolheram um líder local, Herodes, a quem delegaram poder e deram o título de rei e concederam considerável liberdade religiosa aos judeus. Foi próximo ao fim do reinado de Herodes que Jesus nasceu, possivelmente em 6 a.C.

Com seu território ocupado por um pequeno exército romano, os judeus mantiveram cultura e religião. Assim, um mundo judeu seguia à parte dentro do Império Romano. Duvida-se de que outra região do império tenha sobrevivido como uma entidade cultural e religiosa tão diferente. Esse foi o milagre da religião judaica: uma incrível tenacidade, século após século. Essas foram a cultura e a religião herdadas por Jesus.

Deus dominava a cultura judaica. Era o Deus dos judeus, embora não exclusivamente. Chamado “O ETERNO”, era invisível e imortal, detentor de enorme poder e conhecimento e de uma imensa capacidade de sentir amor e raiva. Tendo criado o ser humano à sua imagem, e tendo-o dotado de livre arbítrio, concedeu-lhe o direito de escolher entre o bem e o mal. Segundo os hebreus, Deus estava em toda parte. Às vezes era visto no templo sagrado, às vezes no céu, mas seu espírito, sua presença e seu conhecimento eram de tal ordem que ele podia estar em 10 mil lugares ao mesmo tempo. Conforme proclama o salmo 139: “ninguém foge DELE”!

Foram essas crenças judaicas que Jesus absorveu desde criança. Algumas ele reformulou mais tarde, quase ao fim de sua curta vida, mas aceitou instintivamente e seguiu sinceramente a maior parte delas.

A Maçonaria na Revolução Farroupilha


Contribuição do Irmão Silvano

BALAÚSTRE  Nº  67



(Ata da reunião maçônica que decidiu pela Revolução Farroupilha)

Aos 18 dias do mês de Setembro de 1835 da E.·.V.·., e 5835 da V.·. L.·. reunidos em sua sede, sita à Rua da Igreja, n 67, em lugar claríssimo, forte e terrível aos tiranos, situado abaixo da abobada celeste do zênite, aos 30º Sul e 5º de Latitude da América Brasileira, ao vale de Porto Alegre, Província de São Pedro do Rio Grande, nas dependências do gabinete de leituras onde funciona a Loj.·. Maç.·. PHILANTROPIA E LIBERDADE, com o fim de especificamente, traçarem as metas finais para o início do movimento revolucionário com que seus integrantes pretendem resgatar os brios, os direitos e a dignidade do povo Riograndense.
A sessão foi aberta pelo Ven.·. Mestre Ir.·. Bento Gonçalves da Silva. Registre-se, a bem da verdade, ainda as presenças dos IIr.·. José Mariano de Matos, ex Ven.·. Mestre, José Gomes de Vasconcellos Jardim, Pedro Boticário Vicente da Fontoura, Paulino da Fontoura, Antônio de Souza Neto e Domingos José de Almeida, o qual serviu como secretário e lavrou a presente ata.
Logo de início o Ven.·. Mestre, depois de tecer breves considerações sobre os motivos da presente reunião de caráter extraordinário, informou a seus pares que o movimento estava prestes a ser desencadeado.
A data escolhida é o dia vinte de Setembro do corrente, isto é, depois de amanhã. Nesta data, todos nós, em nome do Rio Grande do Sul, nos levantaremos em luta contra o imperialismo que reina no país. Na ocasião, ficou acertada a tomada da capital da província pelas tropas do IIr.·. Vasconcellos Jardim e Onofre Pires, que deverão se deslocar desde a localidade de Pedras Brancas, quando avisados. Tanto Vasconcellos Jardim quanto Onofre Pires, ao serem informados responderam que estariam a postos aguardando o momento para agirem. Também se fez ouvir o nobre Ir.·. Vicente da Fontoura, que sugeriu o máximo cuidado, pois certamente, o Presidente Braga seria avisado do movimento.
O Tronco de Beneficência fez a sua circulação e rendeu a medalha cunhada de 421$000, contados pelo Ir.·. Tes.·. Pedro Boticário. Por proposição do IIr.·. José Mariano de Matos, o Tronco de Beneficência foi destinado à compra de uma Carta de Alforria de um escravo de meia idade, no valor de 350$000, proposta aceita por unanimidade.
Foi realizada poderosa Cadeia de União pela justiça e grandeza da causa, pois em nome do povo Riograndense, lutariam pela Liberdade Igualdade, e Humanidade, pediam a força e a proteção do G.·.A.·. D.·.U.·. para todos os Ir.·. e seus companheiros que iriam participar das contendas. Já eram altas horas da madrugada quando os trabalhos foram encerrados, afirmando o Ven.·. Mestre que todos deveriam confiar nas LL.·. do G.·. A.·. D.·. U.·. e como ninguém mais quisesse fazer uso da palavra, foram encerrados os trabalhos, do que eu, Domingos José de Almeida, Secretário, tracei o presente Balaústre, a fim de que a história, através dos tempos, possa registrar que um grupo de maçons, homens livres e de bons costumes, empenhou-se com o risco da própria vida, em restabelecer o reconhecimento dos direitos desta abençoada terra, berço de grandes homens, localizada no extremo Sul de nossa querida Pátria.

Oriente de Porto Alegre, aos dezoito dias do mês de setembro de 1835 da E.·. V.·., 18º dia do sexto mês Tirsi da V.·. L.·. do ano de 5835.

Irmão Domingos José de Almeida
Secretário



sábado, 16 de março de 2013

O Simbolismo Maçônico de Pinóquio


Grupo Tempo de Estudos - SP 

Carlo Collodi escreveu em 1882 um livro chamado As Aventuras de Pinóquio, no qual conta a história de um velho mestre artesão que construiu um boneco de madeira.

Essa história simples é salpicada com considerações de ordem moral e da evolução da pessoa, que faz da história um relato iniciático, em que Pinóquio se vai desprendendo de seus muitos defeitos até se tornar um verdadeiro ser humano, uma criança nesse caso.

Poucas pessoas sabem que o Pinóquio, o boneco de madeira, saiu da mente e da criatividade do escritor italiano Carlo Collodi, não é um conto de fadas. Na verdade, é um romance, mas sua trama infantil suspeita é nada mais do que o veículo por meio do qual Collodi destina-se a entregar uma mensagem profundamente espiritual, iniciática, esotérica, de desenvolvimento pessoal.

Na verdade, a primeira coisa que gostaria de salientar é que o autor, Carlo Collodi, foi um membro da Ordem Maçônica, uma instituição que guarda e estuda as antigas tradições herméticas atribuídas a Hermes Trismegistus e é considerada a mais importante instituição esotérica hoje. Walt Disney, que essa história imortaliza no filme de animação e cujos desenhos representam mais do que qualquer outro o boneco e os outros personagens, também foi um Irmão maçom.

No contexto conturbado da reunificação italiana, liderada por outro Irmão, José Garibaldi, Collodi escreveu As Aventuras de Pinóquio, publicado em 1882. Uma análise superficial do trabalho revela uma apologia para a educação e uma denúncia do vício e da ociosidade. Ideais próprios da cultura ocidental, mas são inevitáveis mandatos para encomendas para as ordens esotéricas.

Vamos rever a história e marcar em negrito algumas palavras que são muito esclarecedoras do ponto de vista esotérico e maçônico em particular: Gepetto, um velho mestre que usa o avental, sempre sonhou em ter uma criança, de modo que, ao ver brilhar no céu a Estrela Azul fervorosamente pediu que seu desejo fosse concedido (esse é entrar em contato com um maior nível de consciência).

Naquela noite, enquanto dormia Gepetto, apareceu a Fada Azul e deu vida ao boneco e o advertiu a se comportar bem para se tornar um menino de verdade (o compreendemos a partir da ideia de ser um homem de verdade, outra ideia inspiradora das escolas de iniciáticas). Para aconselhamento sobre seu comportamento chamou o Grilo Falante como sua consciência (o trabalho consciente de desenvolvimento pessoal é também um ideal hermético).

Não nos esqueçamos de que Pinóquio foi trabalhado à mão pelo carpinteiro que o elaborou a partir de um pedaço de madeira, criando mesmo um boneco muito bom, graças ao seu esforço (na Maçonaria se trabalha para dar forma a uma pedra).

Os fios que movem o destino dos bonecos são semelhantes aos fios do destino que movem as pessoas, daqui para lá e vice-versa quando desenvolvemos a consciência. Assim, então, Pinóquio com falta de consciência e surdo aos ensinamentos do Grilo Falante (outro mestre) provou ser amoral e estúpido.
Poderia dizer que Pinóquio estava vivo, mas ainda não tinha livre arbítrio, estava dormindo, não usava a sua consciência, desconhecia o sendero da virtude e a libertação, foi uma espécie de “morto vivo”.

O esoterismo ensina que, infelizmente, a maioria dos seres humanos são como Pinóquio, eles seguem o caminho mais fácil e não sabem que existe algo melhor, algo que nos conecta com níveis mais elevados de consciência.

Um pesquisador maçônico, que estudou o assunto, disse: “A verdade é que existem apenas dois tipos de homens em todo o mundo: os poucos que já perceberam o esquema divino poderoso, e as imensas massas que ainda não o conhece. Os últimos vivem para eles mesmos, e estão muito escravizados por suas paixões; os primeiros vivem para Deus e para a evolução, que é a Sua vontade, e independe se são chamados Budistas ou hindus, muçulmanos ou cristãos, ou pensadores judeus.

Pinóquio é o escravo de seus “eus”, esse é um ego hipertrofiado produto de distintos vícios que foram acumulados. Suas mentiras fazem crescer o nariz e as orelhas de burro depois. Essa é uma alegoria física de todos os agregados psíquicos que o acompanham.

Uma e outra vez, Pinóquio, pela lei de causa e efeito, sofre as consequências de suas más ações, que o conduzem a uma vida desgraçada, em que o boneco paga com o sofrimento do karma que há sido gerado. Quando a vida de Pinóquio não poderia ser mais insuportável, é engolido por uma baleia.

Esse episódio, que evoca claramente a história bíblica de Jonas, vem a ser no simbolismo maçônico da câmara de reflexões que representa a descida ao centro da terra.

Que viveu até o próprio Jesus, se acreditarmos nas palavras de Mateus 12:40: “Pois assim como Jonas esteve no ventre do grande peixe por três dias e três noites, assim estará o Filho do Homem no seio da terra três dias e três noites “.

Não se esqueça de que o Filho do homem, também, como o Pinóquio, o filho de um mestre carpinteiro.
Como acontece com qualquer tradição esotérica válida é a morte mística; à luz de uma vela, Pinóquio medita sobre o seu destino e decide mudar, deixando para trás seu passado de inconsciência. Finalmente o boneco é expelido pela baleia para o mar, onde a água atua como um purificador, limpando interna e externamente a Pinóquio.

Diz-se que quando alguém está imerso em uma corrente de água, renasce para uma nova vida. Essa prática é comum em muitas tradições religiosas e do batismo cristão. Maçônicamente tem a ver com a lenda do terceiro grau e o Mar de bronze.

Pinóquio, no entanto, não sobrevive à fúria do oceano e, finalmente, se afoga. Essa morte do boneco equivale à morte mística do profano ao ser iniciado. Nas palavras do Evangelho lembra a sentença que está em João 3:3-10: “Em verdade te digo que se alguém não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus (…) quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus”.

Ao retornar à vida, Pinóquio vai para um estado mais elevado, que vai adquirir uma humanidade plena (para ser um menino de verdade). Vale a pena ver “Pinóquio” e descobrir o profundo conteúdo simbólico e iniciático desse trabalho. Especialmente recomendado para aqueles que pertencem a instituições herméticas filosófica como a Ordem Maçônica, Rosa Cruz, Gnósticos, Teosófica, Antroposófica Biosófica, Metafísicas e similares.

Mas para o resto dos mortais, que tentamos manter uma vida digna, enquadrada nos limites morais mais ou menos estáveis, a aventura de Pinóquio também tem muito a dizer, sobretudo porque o boneco se parece muito como nós somos. Podemos dizer o quanto a história de Pinóquio corresponde à evolução dos seres humanos para alcançar a plena realização da “humanidade”, como seres humanos completos e particularmente com a nossa própria evolução como maçons.

terça-feira, 12 de março de 2013

Sessão do dia 11/03

A Sessão do dia 11/03 foi muito produtiva. Os trabalhos apresentados enriqueceram nossos conhecimentos e contamos com a presença de 18 Irmãos do quadro. Mais uma vez a Egrégora da Loja estava muito boa, e os bons fluídos emanados pelos Irmãos permite que comecemos nossa semana bem.  
Após a reunião, nos confraternizamos com uma "canjiquinha" preparada pelo nosso Irmão José Antônio.








terça-feira, 5 de março de 2013


LEMBRETE

O Venerável Mestre FABIO ZAMBRANO, 
convoca todos os IIr.'. M.'.M.'. para a eleição 
obrigatória do Grão Mestre Geral - no dia 09/03/2013  às 14:00 hs no Templo da ARLS Timoneira do Sul de Minas. 

Poema do Telhamento


(Ir\ Saly Mamede)

Sois membro de uma Irmandade?
Como tal, eu tenho sido.
Com toda sinceridade,
Amado e reconhecido.

Dondes vindes afinal?
Meu lar tem nome de um Santo,
Do justo é casa ideal
E perfeito o meu recanto.

Que trazeis meu caro amigo?
A mais perfeita amizade,
Aos que se encontram comigo,
Trago paz, prosperidade.

Trazeis, também, algo mais?
Do dono da minha casa,
Três abraços fraternais
Calorosos como brasa.

Que se faz em vossa terra?
Para o bem, templo colosso;
Para o mal, nós temos guerra;
Para o vício, calabouço.

Que vindes então fazer?
Sendo pedra embrutecida,
Venho estudar, aprender,
Progredir, mudar de vida.

Que quereis de nós, varão?
Um lugar neste recinto,
Pois trago no coração
O amor que por vós sinto.

Sentai-vos querido Irmão,
Nesta augusta casa nossa
E sabeis que esta mansão
Também é morada vossa.




Galeria de ex-Veneráveis


2011-2013
Venerável:   FABIO PERES ZAMBRANO
1º Vig.'.  JOSÉ LAURO VIEIRA
2º Vig.'. NILO SERGIO SIQUEIRA BATISTA



2004-2006
Venerável:  PAULO SADAO KUWAMOTO
1º Vig.'.  RAPHAEL MOLINA LOPES FILHO 
2º Vig.'. PAULO ENÁDIO DE SOUZA

2001-2003
Venerável:  LAZARO QUINTINO ALVES
1º Vig.'.  MARIO AUGUSTO LOPES
2º Vig.'. PAULO LUIZ DE CARVALHO