A palavra tem origem no tempo dos Maçons Operativos. Os Maçons da Idade
Média formavam um grupo seleto e era a mais alta classe de artesãos naquele
tempo. Isso requeria boa saúde, personalidade de moral impecável, alta
inteligência, para ser um excelente Maçom Operativo, permitido trabalhar nas
grandes casas de Deus, as magnificentes Catedrais, que era o seu trabalho.
Os operativos eram orgulhosos de suas habilidades, de sua reputação e da
rigorosidade de suas leis.
Para se tornar um Maçom, um jovem era escolhido para servir por
aproximadamente sete anos no aprendizado, antes de ser permitido fazer e
submeter aos seus superiores, sua “Peça de Mestre” e ser admitido como um
“Companheiro” da Ordem.
Antes dele começar o aprendizado, ele passava por uma prova, num curto
período de tempo, onde deveria mostrar ser possuidor das qualificações
necessárias de habilidade, decência e probidade. Somente depois disso é que ele
era “registrado” como Aprendiz.
É por isso que na Maçonaria inglesa e americana, ainda se encontra, na maneira
de escrever, esse fato: “Entered
Apprentice”.
Originalmente um Aprendiz não era considerado como membro da Ordem,
mesmo após ter sido registrado no livro da Loja. Somente após ter passado seu
aprendizado e ter sido aceito como “Companheiro” é que ele se tornava um
legítimo membro da Ordem Maçônica. Esse comportamento foi aos poucos se
modificando e após 1717, Aprendizes iniciados numa Loja faziam parte do
conjunto constituinte da Ordem.
O Ritual nos ensina que o Aprendiz é o símbolo da juventude, o
Companheiro é o símbolo da maturidade e o Mestre o da velhice. Provavelmente
esse conceito é derivado do fato que, de modo geral, discípulos, iniciantes,
são jovens; os experimentados são homens já formados na idade; e os criteriosos
e informados, formam o grupo mais idoso.
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